Cerca de 30 mil pessoas participaram de um protesto organizado pelo Movimento Internacional contra Homossexualismo em Uganda. Eles se manifestaram na cidade de Jinja em apoio ao projeto de lei contra os homossexuais que tramita no parlamento de Kampala e prevê pena de morte para o "homossexualismo agravado".A manifestação foi liderada pelo pastor Martin Sempa. Apesar de pacífica, os participantes carregavam cartazes com frases como "Não à sadomia, sim à família" ou "Dizemos não aos homossexuais, o homossexualismo deve ser abolido". A polícia chegou a pedir ao pastor para que o protesto fosse adiado, mas o religioso se reuniu com funcionários da área de segurança para realizar a manifestação.De acordo com o inspetor geral da polícia ugandense, Kale Kayihura, o adiamento foi solicitado porque "o governo tem alguns assuntos a especificar sobre o projeto de lei".Lei antigays pode gerar efeito dominóA África concentra o maior número de países com leis antigays. Cerca de 36 nações proíbem legalmente o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo. Atualmente, quatro países africanos punem com pena de morte o homossexualismo: Mauritânia, Nigéria, Sudão e Somália. O número pode aumentar se Uganda aprovar o projeto de lei antigays.Para integrantes de organizações defensoras dos direitos homossexuais, a aprovação da lei de Uganda pode gerar um efeito dominó nos países africanos.
Fonte: SRZD
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