Oito missionários norte-americanos deixaram a prisão nesta quarta-feira depois que um juiz haitiano assinou uma ordem para libertá-los, mas duas outras integrantes do grupo permaneciam detidas para interrogatório.
Os 10 missionários, a maioria ligada a uma igreja batista de Idaho, foram presos na fronteira com a República Dominicana tentando retirar do Haiti 33 crianças sem documentação, apresentadas como órfãs do terremoto de janeiro.
Os religiosos negaram o sequestro e disseram que pretendiam ajudar as crianças. Soube-se depois que vários menores tinham pais vivos, que entregaram seus filhos na esperança de que eles tivessem uma vida melhor no exterior.
O juiz não encontrou evidências de intenção criminosa entre os oito libertados. Mas determinou que Laura Silsby, líder do grupo, e outra integrante, Charisa Coulter, permanecessem detidas para mais questionamentos sobre suas viagens anteriores ao Haiti.
Os norte-americanos foram libertados um a um e levados à embaixada dos Estados Unidos em Porto Príncipe.
O caso ameaçou provocar atritos entre os governos dos Estados Unidos e do Haiti, mas Claudy Gassant, secretário de Estado do Haiti para Assuntos Penais, disse que Washington permitiu que o Judiciário haitiano mantivesse seu trâmite.
"Posso assegurar que a luz será lançada sobre este assunto e os direitos dos norte-americanos serão respeitados", disse Gassant.
"Elogio o governo dos EUA por não interferirem nos procedimentos judiciais em curso no Haiti a respeito dos norte-americanos."
Fonte: Reuters
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